Já dizia o ícone Paul Simonon, do The Clash, “Pink é a verdadeira cor do rock’n roll” e ainda tem gente na década 2000 insistindo em estereótipos quando falamos de música? Principalmente rock and roll…
Sempre escutei comentários esteriotipados, principalmente na fase adolescente. Quem nunca? “Ah, pra gostar de rock só pode usar preto”, “Paga de roqueiro, mas usa rosa?”, “Rosa é cor de mulherzinha” e tantas outras idiotices escutadas!
Primeiro, cor não escolhe e nem define gênero. Segundo, tudo bem você querer usar preto dia e noite e noite e dia, tudo bem você se encher de tatuagens e fumar um beck. Tudo bem você ter alargadores, piercers e não sorri para ninguém. Tudo bem mesmo, é estilo. Mas, roqueiro, em minha opinião se traduz ao simples fato do “me identifico com esse som”.
O rock é pra ser sentido. E tudo bem você usar verde, amarelo, azul ou rosinha. Tudo bem você ser apaixonada por gossip girl e ainda assim, se amarrar num rock and roll. Tudo bem ser você mesma e assim, romper com esses estereótipos absurdos que tentam impor.
Aliás, grandes astros do rock desfilaram por aí suas roupitchas rosas e não deixaram de ser bons naquilo que fazem: rock.
Quem nunca viu o Mick Jagger, o Eric Clapton, o David Bowie ou o Paul McCartney usando terninho rosa? Até o moço Harry Styles que lançou um álbum vibes Beatles tava aí desfilando charme de rosinha bebê.
Então, está na hora de começarmos a destruir rótulos e passar a ter uma visão mais aberta sobre as pessoas. Por que eu que uso preto 24hrs por dia posso ser um roqueiro, mas minha amiga “barbie” que passa 24hrs de rosa ouvindo Iron Maiden, não?
Ora, faça-me o favor, vocês cagam regras demais na vida.
Deixe um comentário